• Niña recibiendo una vacuna

A imunização é o processo pelo qual uma pessoa se torna resistente a uma doença, quer através do contacto com certas doenças, quer através da administração de uma vacina. As vacinas estimulam o sistema imunitário do organismo a proteger a pessoa contra infecções ou doenças. A imunização previne a doença, a incapacidade e a morte por doenças evitáveis através da vacinação, tais como o cancro do colo do útero, a poliomielite, o sarampo, a rubéola, a parodite, a difteria, o tétano, a tosse convulsa, a hepatite A e B, as pneumonias bacterianas, as doenças diarreicas por rotavírus e a meningite bacteriana.

Principais fatos

#Vacine-se

Folha informativa

Perguntas e respostas sobre imunização e segurança das vacinas

Sim, elas são seguras. Todas as vacinas aprovadas são submetidas a testes rigorosos ao longo das diferentes fases de ensaios clínicos e seguem sendo avaliados regularmente uma vez que comercializadas. Cientistas também monitoram constantemente informações de várias fontes para qualquer sinal de eventos adversos relacionados a alguma vacina. A maioria das reações são leves e temporais, tais como dor no local da injeção ou febre baixa. Raros efeitos colaterais graves são notificados e investigados imediatamente.

É muito mais fácil sofrer graves lesões por uma doença prevenível por vacinação do que por uma vacina. A poliomielite, por exemplo, pode causar paralisia; o sarampo, encefalite e cegueira; algumas doenças como difteria, pneumonia, meningites, tétanos e outras que podem ser evitadas por vacinas podem ser mortais. Embora qualquer ferimento grave ou morte causada por vacinas sejam importantes, os benefícios da vacinação superam amplamente os riscos, considerando que muitas outras doenças e mortes ocorreriam sem as vacinas.

Sim! Uma boa higiene, saneamento a água potável não são suficientes para deter doenças infecciosas, por isso a vacinação continua sendo necessária. Se não mantivermos altas taxas de imunização – o que se chama de imunidade coletiva, as doenças preveníveis por vacinas voltarão. Ainda que melhoras na higiene, saneamento e salubridade da água nos ajudem a nos proteger de doenças infecciosas, muitas delas podem se propagar independentemente de quão asseados somo, originando doenças respiratórias, diarreias e até a morte. Sem vacinação, doenças que hoje são raras (como a poliomielite, o sarampo e a coqueluche) podem reaparecer rapidamente.

As vacinas interagem com o sistema imunológico e produzem uma resposta imunitária similar àquela gerada por infecções naturais, mas sem causar adoecimento e sem colocar a pessoa imunizada em risco de sofrer as possíveis complicações de uma enfermidade. Por outro lado, o preço a se pagar pela imunização por meio da infecção natural pode consistir em disfunção cognitiva na infecção por Haemophilus influenzae tipo B, condições congênitas no caso da rubéola, câncer hepático na hepatite B ou morte por complicações relacionadas ao sarampo, ao vírus do papiloma humano, ou influenza gripal.

Por mais que as doenças que podem ser prevenidas por vacinas sejam raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam seguem circulando em outros. Em um mundo tão interconectado como o de hoje, esses agentes podem cruzar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Assim, por exemplo, surgiram surtos de sarampo em populações não vacinadas na Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Rússia, França, Grécia, Itália, Reino Unido, Sérvia e Suíça, entre outros.

Os dois principais motivos para se vacinar são: proteger a nós mesmos e às pessoas que nos rodeiam. Programas de vacinação bem-sucedidos dependem da cooperação de cada indivíduo para garantir o bem-estar de todas e todos. Não devemos esperar que as pessoas ao nosso redor impeçam a propagação da doença; nós também devemos fazer o que está ao nosso alcance.

Evidências científicas mostram que administrar várias vacinas ao mesmo tempo não afeta negativamente o sistema imunológico de uma criança. As crianças são expostas a várias centenas de substâncias estranhas que desencadeiam uma resposta imunológica todos os dias. O simples ato de ingerir alimentos introduz novos antígenos no organismo e numerosas bactérias vivem em nossa boca e em nosso nariz. Uma criança é exposta a muito mais antígenos de um resfriado comum ou uma dor de garganta do que de vacinas.

Quando uma vacinação combinada é possível (para difteria, coqueluche e tétano, por exemplo), a criança receberá menos injeções e isso reduzirá seu desconforto. Além disso, há a vantagem de ter que fazer menos visitas aos estabelecimentos de saúde, o que economiza tempo e dinheiro. Além disso, várias medidas também podem ser tomadas para reduzir a dor da “picada” no momento da vacinação.

A gripe é uma doença grave que mata entre 300 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo a cada ano. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas que possuem problemas de saúde e qualquer pessoa com uma condição crônica, como asma ou doença cardiovascular, correm maior risco de infecção grave e morte. Vacinar mulheres grávidas tem o benefício adicional de proteger seus bebês (atualmente não há vacina para bebês com menos de 6 meses).

As vacinas contra a gripe sazonal oferecem imunidade às três cepas mais prevalentes, que circulam em qualquer época do ano. É a melhor maneira de reduzir as chances de uma gripe mais grave e de disseminá-la para outras pessoas e é usada há mais de 60 anos. Evitar a gripe significa evitar custos adicionais de cuidados médicos e perda de renda por falta de dias de trabalho ou escola.

O tiomersal é um composto orgânico contendo mercúrio adicionado a algumas vacinas como conservante. Seu uso é seguro; trata-se do conservante mais utilizado para as vacinas que são fornecidas em frascos de múltiplas doses. Não há evidências que sugiram que a quantidade de tiomersal usada em vacinas represente um risco à saúde.

Um estudo de 1998 levantou preocupações sobre uma possível ligação entre a vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (MMR) e o autismo. Descobriu-se posteriormente que esse estudo é seriamente falho e fraudulento. O artigo foi retirado pela revista que o publicou. Sua divulgação desencadeou um pânico que levou à queda das taxas de imunização e aos subsequentes surtos dessas doenças. Não há evidências de uma ligação entre essa vacina e o autismo ou transtorno do espectro autista.

 

Resposta da OPAS

O Programa Especial de Imunização Integrada (CIM) busca promover e coordenar a cooperação técnica e as parcerias para apoiar os esforços dos Estados Membros para reduzir de forma sustentável e equitativa a morbidade e a mortalidade por doenças imunopreveníveis (VPDs) por meio de estratégias de controle e eliminação para melhorar a qualidade e a expectativa de vida da população das Américas.

O Programa Expandido de Imunização (PAI) na Região das Américas tem sido um sucesso há mais de 40 anos, sendo um líder global na eliminação e controle de várias doenças preveníveis por vacinas, como varíola, poliomielite, rubéola, síndrome da rubéola congênita, sarampo e tétano neonatal. Desde a criação do PAI, em 1997, os países passaram do uso de seis vacinas em seus esquemas nacionais de vacinação para uma média de mais de 16 vacinas, o que representa uma maior proteção para a população. 

Dentro da estrutura da resolução "Revigoramento da imunização como um bem público para a saúde universal", adotada em 2021 pelos órgãos diretores da OPAS, a CIM busca revitalizar os programas de imunização nos Estados Membros, aplicando abordagens inovadoras e melhores práticas por meio de seis linhas de ação:

  1. Fortalecer a governança, a liderança e o financiamento dos programas de imunização.
  2. Melhorar o monitoramento da cobertura e da vigilância da imunização, incorporando estratégias de inteligência digital à análise de rotina
  3. Fortalecer a integração dos programas de imunização no sistema de atenção primária à saúde em direção à saúde universal
  4. Desenvolver abordagens de comunicação inovadoras e estratégicas para criar conscientização social e confiança nas vacinas e aumentar o acesso aos serviços.
  5. Fortalecer as capacidades dos recursos humanos para os programas de imunização
  6. Usar evidências científicas para orientar a tomada de decisões e a implementação de programas
Immunization toolkit

 

Kit de ferramentas de imunização

Este conjunto de ferramentas foi criado e é atualizado como um recurso para apoiar os gerentes dos Programas Expandidos de Imunização (EPI) na Região, bem como suas equipes, em todos os aspectos de planejamento, monitoramento, relatórios e avaliação dos programas de imunização. 

Este conjunto de ferramentas também serve como biblioteca de referência para as recomendações do Grupo Consultivo Técnico (TAG) sobre Imunização, resoluções de políticas dos órgãos de governo da OPAS sobre questões relacionadas à imunização, diretrizes e diretrizes de campo relevantes, e publicações importantes.

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VIDEOS

Novos dados de cobertura de vacinação, julho de 2024

Campanha SVA, abril de 2024

Fortalecimento dos programas de imunização na Região, setembro de 2022

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