14 de junho de 2018 – O representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, destacou nesta quinta-feira (14), na Fundação Hemocentro de Brasília, a importância da doação voluntária de sangue. Ele participou do lançamento da campanha nacional, feita pelo Ministério da Saúde do país, para reconhecer quem doa regularmente e sensibilizar novos voluntários.
“Hoje é um dia de homenagem e reconhecimento. O doador de sangue é uma pessoa muito especial, que doa sem esperar nada em troca. É um ato altruísta e humano”, afirmou.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem pedido aos países das Américas que intensifiquem os esforços para melhorar os sistemas baseados na doação de sangue voluntária e não remunerada. Isso pode evitar milhões de mortes a cada ano, incluindo as por hemorragia pós-parto, acidentes de trânsito e várias formas de câncer.
Desde 2015, apenas 45% do sangue para transfusões na América Latina e no Caribe foi obtido por meio de doação voluntária. Embora isso represente um aumento de 38,5% em relação a 2013, ainda é muito menor do que a meta de 100% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir um suprimento de sangue suficiente e seguro para transfusões.
Dia Mundial do Doador de Sangue
Todos os anos, em 14 de junho, países de todo o mundo celebram o Dia Mundial do Doador de Sangue. O evento serve para agradecer aos doadores de sangue voluntários e não remunerados por sua contribuição, que salva vidas, e aumentar a conscientização sobre a necessidade de doações regulares de sangue para garantir a qualidade, segurança e disponibilidade de sangue e produtos sanguíneos aos pacientes necessitados.
A transfusão de sangue e hemocomponentes ajuda a salvar milhões de vidas todos os anos. Pode auxiliar pacientes com doenças potencialmente fatais a viverem mais tempo e com maior qualidade de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. Também tem um papel essencial e salvador de vidas na assistência materna e neonatal, bem como no atendimento de vítimas de desastres naturais e outras emergências.
No entanto, em muitos países, a demanda excede a oferta e os serviços enfrentam o desafio de disponibilizar sangue suficiente, além de garantir sua qualidade e segurança. Uma oferta adequada só pode ser assegurada por meio de doações regulares voluntárias e não remuneradas.
Foto: Matheus Oliveira/Saúde-DF