Mpox: Organização Mundial da Saúde declara fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

Ações informativas de combate a mpox

“Américas devem manter vigilância, acesso ao tratamento e fortalecer a prevenção para garantir uma resposta rápida em caso de futuros surtos”, afirmou o diretor da OPAS, Jarbas Barbosa

Brasília, 11 de maio de 2023 – O surto de mpox não representa mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (11/05), em Genebra, na Suíça, pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, após receber a recomendação do Comitê de Emergência encarregado de analisar periodicamente o cenário da doença.

“A OMS tem se sentido muito encorajada pela rápida resposta dos países. Agora, vemos um progresso constante no controle do surto com base nas lições do HIV e no trabalho em estreita colaboração com as comunidades mais afetadas”, destacou o diretor-geral da OMS.

De acordo com Tedros Adhanom, nos últimos três meses, houve uma redução de quase 90% no número de casos notificados, em comparação com o trimestre anterior. No entanto, assim como no caso da COVID-19, o fim da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional não significa que o trabalho tenha terminado. “A mpox continua a representar desafios significativos à saúde pública que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, reforçou.

O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e diretor regional da OMS para as Américas, Jarbas Barbosa, também ressaltou a importância de dar seguimento às ações, sem baixar a guarda. “Conclamo as Américas a manter a vigilância, o acesso ao tratamento, e fortalecer a prevenção para garantir uma resposta rápida em caso de futuros surtos”, afirmou.

Mpox

A mpox é uma zoonose causada pelo vírus mpox, membro do gênero Orthopoxvirus. É transmitida de pessoa para pessoa por contato próximo com lesões, fluidos corporais e materiais contaminados pelo vírus, como roupas de cama.

Foto: WHO / Eromosele Ogbeide