6 de fevereiro de 2019 – A 5º Semana Mundial das Nações Unidas pela Segurança no Trânsito focará neste ano na necessidade de se ter lideranças fortes para reduzir o número de lesões e mortes nas vias. O objetivo é inspirar a realização de intervenções concretas para melhoria da segurança viária, sempre com base em evidências científicas.
A Semana, que ocorrerá de 6 a 12 de maio, tem como público-alvo líderes de governos, agências internacionais, Organizações Não-Governamentais (ONGs), fundações, escolas, universidades, empresas privadas, entre outros. Esse período mundial de mobilização é uma oportunidade de advocacy, que contribui para atingir as metas 3.6 e 11.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – com os quais o Brasil e outros 193 países se comprometeram.
Para auxiliar nessa tarefa de promover uma mobilidade segura e sustentável, a Organização Mundial da Saúde disponibilizou em 2017 a publicação “Salvar VIDAS”. O documento apresenta um pacote de medidas técnicas que tem como eixos fundamentais a gestão da velocidade, a liderança na segurança no trânsito, o projeto e a melhoria da infraestrutura, as normas de segurança veicular, o cumprimento das leis de trânsito e, por fim, a sobrevivência pós-acidente.
As ações apresentadas podem ajudar os países a garantir a qualidade do ambiente para pedestres e ciclistas; fortalecer a estrutura institucional e legislação para a política de segurança nas vias; reduzir o número de mortes e lesões no trânsito; e enfrentar questões sociais e de governança que afetam a política de segurança viária.
Trânsito e saúde
A agenda da segurança no trânsito é liderada, dentro das Nações Unidas, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, na Região das Américas, pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A OPAS tem dado prioridade a esse tema no Brasil. Na edição anterior da Semana, o organismo internacional convidou diversos especialistas para responderem dúvidas frequentes sobre os perigos e consequências da velocidade excessiva no trânsito.
Entre os temas abordados, estavam o papel da imprensa na cobertura do tema, a questão das chamadas “indústrias da multa”, a importância da redução da velocidade no trânsito para os ciclistas, o papel do instrutor de trânsito e a relação entre velocidade e congestionamentos.