Diretora da OPAS conclama países das Américas a intensificar atividades de preparação e resposta a COVID-19

 Estetoscópio e máscara

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, recomendou nesta quarta-feira (26/02) que os países intensifiquem seus planos de preparação e resposta à doença causada pelo coronavírus 2019 (COVID-19) antes do surgimento de novos casos na Região das Américas. O Ministério da Saúde do Brasil confirmou nesta quarta-feira o primeiro caso de COVID-19 no país. O paciente é um homem de 61 anos que voltou recentemente de uma viagem à Itália, onde tem ocorrido um surto do vírus desde a semana passada. Até agora, o COVID-19 já afetou 81.109 pessoas em 38 países ao redor do mundo, 78.191 delas na China.

“Os países das Américas estão se preparando, há várias semanas, para a possível importação de casos de COVID-19. Existem medidas para detectar, diagnosticar e tratar pacientes com a doença”, disse Etienne. “Colocar uma forte ênfase na interrupção da transmissão continua sendo um objetivo importante, embora reconheçamos que a situação pode variar de país para país e exigir respostas específicas”, afirmou.

“Uma resposta multissetorial para garantir o fortalecimento da vigilância, a preparação dos serviços de saúde, a prevenção da disseminação e a manutenção dos serviços essenciais, são intervenções fundamentais para diminuir a transmissão e salvar vidas. Os países das Américas já trabalham nessas áreas desde 2009 como parte de seus planos de influenza, disse Etienne.

O COVID-19 é transmitido de pessoa para pessoa por meio de gotas e contato com superfícies contaminadas. A doença é transmitida principalmente por pessoas que já apresentam sintomas. As informações atualmente disponíveis sugerem que uma única pessoa infectada pode infectar entre um e quatro contatos próximos.

No caso de um surto de COVID-19 na América Latina e no Caribe, o impacto nos serviços de saúde pode ser significativo, com a possibilidade de os serviços de saúde ficarem sobrecarregados, incluindo uma alta demanda por serviços hospitalares especializados, como terapia intensiva.

No caso de um surto de COVID-19 na América Latina e no Caribe, o impacto nos serviços de saúde pode ser significativo com a possibilidade de sobrecarga dos serviços de saúde, incluindo uma alta demanda por serviços hospitalares especializados, como cuidados intensivos.

Primeiro caso na América Latina

O Ministério da Saúde do Brasil confirmou que o paciente com infecção por COVID-19 havia retornado recentemente da Itália. As autoridades brasileiras estão tomando medidas para evitar a disseminação da doença, incluindo uma investigação cuidadosa de todas as informações relevantes e o acompanhamento de qualquer pessoa que possa estar em contato com o paciente.

O primeiro caso importado do COVID-19 na região das Américas foi identificado em 21 de janeiro nos Estados Unidos. Alguns dias depois, em 25 de janeiro, o Canadá também relatou seu primeiro caso confirmado. Desde então, houve 25 casos confirmados de COVID-19 na América do Norte.

O que as pessoas podem fazer
Existem precauções simples que todos podem tomar para prevenir doenças respiratórias, incluindo o COVID-19:

• Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou use um gel desinfetante à base de álcool

• Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – jogue fora o lenço imediatamente e higienize as mãos;

• Evite contato próximo com qualquer pessoa que tenha tosse e febre.

Fonte: OPAS BRASIL

 

Mais informação

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Informação do Ministério da Saúde do Brasil:

Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19 

Dúvidas sobre diagnóstico e tratamento 

Notificação de casos suspeitos e conformados no Brasil

 

Outras fontes de informação:

Briefing do Diretor-Geral da OMS sobre COVID-19 em 26/02/2020

Acompanhamento dos casos confirmados no mundo

Boletim do CDC Chinês sobre os 72 mil primeiros casos