24 de abril de 2018 - O jogador de futebol uruguaio Edinson Cavani se uniu à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em uma campanha que buscar gerar consciência sobre o poder das vacinas para fortalecer as defesas do organismo, prevenir doenças e salvar vidas.
O atacante da seleção uruguaia e do Paris Saint-Germain (PSG), da Liga Francesa, aparece em anúncios de serviço público que encoraja crianças, pais e todas as famílias a fazerem "o golaço de suas vidas", vacinando-se. "Os jogos não são ganhos apenas marcando gols, você também precisa de uma defesa de primeira", diz Cavani em um dos anúncios. O jogador de futebol também convoca para a ação: "Fortaleça suas defesas! #VacineSe! Porque as vacinas funcionam". Os spots (ao fim do texto) fazem parte da Semana de Vacinação nas Américas.
A iniciativa, organizada pela OPAS desde 2003 e que conta com a participação dos países da região, pretende vacinar neste ano 70 milhões de pessoas de todas as idades para protegê-las de doenças como a influenza, o sarampo e a rubéola.
A temática do futebol usada na campanha, cujos materiais gráficos trazem crianças vestidas com uma camiseta da equipe da Semana de Vacinação, foi escolhida no contexto da Copa do Mundo, que ocorrerá ainda neste ano na Rússia - da qual Cavani participará com a seleção de seu país.
Antes de eventos de massa como a Copa do Mundo, a OPAS recomenda aos viajantes verificarem se suas vacinas estão em dia e se vacinas ao menos duas semanas antes de viajar. Dessa forma, evitarão contrair doenças perigosas, como o sarampo, e transmiti-las a outras pessoas que não estejam vacinadas quando regressem aos seus países.
As Américas eliminaram o sarampo em 2016, no entanto o vírus segue circulando em outras partes do mundo, como na Europa, onde até 10 de abril se notificaram mas de 15 mil casos da doença, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças. No continente americano, registraram-se em 2017 quase 900 casos em quatro países e mais de 380 casos em 11 países nos primeiros meses de 2018.
Para manter a eliminação do sarampo nas Américas e proteger os mais vulneráveis de graves complicações e morte por sarampo, é necessária uma cobertura de vacinação de pelo menos 95% com duas doses da vacina em crianças em seus primeiros cinco anos de vida.