Overview
A OMS realizou uma pesquisa com informantes-chave dentre os funcionários de Ministérios da Saúde, em cinco regiões da OMS, entre maio e julho de 2020, visando avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 em até 25 serviços essenciais de saúde nos diferentes países. Os questionários foram enviados a 159 países e 105 respostas foram recebidas (taxa de resposta de 66%). Oitenta por cento dos 105 países respondentes estabeleceram pacotes de serviços essenciais de saúde antes da pandemia, e 66% desses países já haviam identificado um conjunto básico de serviços a serem mantidos durante a pandemia da COVID-19.
No geral, interrupções nos serviços essenciais de saúde foram notificadas por quase todos os países, e ainda mais em países de baixa renda em comparação aos de alta renda. A grande maioria das interrupções de serviço foi parcial, o que se definiu como uma alteração de 5 a 50% na prestação ou uso do serviço. As interrupções sérias/ completas foram definidas como alterações de mais de 50% na prestação ou uso do serviço. Todos os serviços foram afetados, incluindo aqueles essenciais para doenças transmissíveis, doenças não transmissíveis, e de saúde mental, reprodutiva, materna, neonatal, da criança e do adolescente, e serviços de nutrição. Os serviços de emergência foram os que sofreram menos interrupção, embora 16 países tenham notificado interrupções em todos os serviços de emergência. As plataformas de prestação de serviços mais seriamente afetadas foram as dos serviços móveis, muitas vezes suspensos pelo governo, e as campanhas, como por exemplo aquelas utilizadas para a prevenção de malária ou de imunização
|