Brasília, 28 de fevereiro de 2023 – O Ministério da Saúde do Brasil lançou, nesta segunda-feira (27/02), em Brasília, Distrito Federal (DF), o Movimento Nacional pela Vacinação. A iniciativa tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais no país.
A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, acompanhou o evento de lançamento, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, da secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, da secretária de Saúde do DF, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, entre outras autoridades.
“O programa nacional de imunização do Brasil é um dos mais abrangentes que nós temos na nossa região das Américas. Essa grande Mobilização Nacional pede o engajamento de todas e todos. Juntos, conseguiremos atingir as metas de vacinação da COVID-19 e de todas as vacinas que trazem vida às nossas famílias”, disse Socorro Gross.
“Vacina é vida. Vacina é para todos”
Durante a cerimônia de lançamento, o presidente da República, que tem 77 anos, recebeu a dose bivalente contra o coronavírus, aplicada pelo vice-presidente da República e médico, Geraldo Alckmin. Após receber a vacina, Lula chamou a população para se imunizar contra a COVID-19 e outras doenças.
“Daqui para frente, quando vocês virem um aviso na TV, no rádio, que estão dando vacina na cidade de vocês, não sejam irresponsáveis. Vão lá tomar a vacina”, destacou o presidente.
A mobilização inclui a vacinação contra a COVID-19 e outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que esse movimento tem que ser do governo federal, dos governos estaduais, municipais e de toda a sociedade.
“É o movimento em defesa da vida. Viva o SUS. Viva o Zé Gotinha”, declarou a ministra, referindo-se ao personagem criado em 1986 que se tornou o símbolo da vacinação no Brasil.
Etapas
De acordo com a estratégia divulgada pelo Ministério da Saúde, a primeira etapa da vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a COVID-19 para idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo.
O avanço da campanha seguirá com a imunização de pessoas entre 60 e 69 anos, pessoas com deficiência, trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.
É necessário ter completado o ciclo vacinal para receber a dose de reforço bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
Na segunda etapa, prevista para março, o reforço da vacinação contra COVID-19 será focado em toda a população acima de 12 anos e para as crianças e adolescentes. Já em abril, começa a quarta etapa com campanha contra a Influenza e, a partir de maio, a quinta etapa terá chamamento para atualização de caderneta de vacinação com as vacinas de todo o Calendário Nacional de Vacinação, com ações nas escolas do país.