Brasília, 2 de outubro de 2020 – O Ministério da Saúde do Brasil lançou nesta sexta-feira (2) a campanha de vacinação para crianças e adolescentes menores de 15 anos. O objetivo é imunizar essa população contra diversas doenças, como sarampo, pólio, febre amarela, rubéola, caxumba, hepatites A e B, entre outras. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apoia a iniciativa.
A campanha terá início na próxima segunda-feira (5) e segue até o final deste mês. O Dia “D” de divulgação e mobilização nacional será em um sábado, 17 de outubro, em mais de 40 mil postos de vacinação em todo o país.
“Queremos parabenizar todos esses heróis e heroínas que são os trabalhadores de saúde na ponta, que fazem a vacina estar em todos os cantos do Brasil. A responsabilidade da vacina é do Estado, como provedor, mas é uma responsabilidade também que todos compartilhamos. Nós, mães, pais, avós, tios, tias, irmãs, porque é um ato de amor. O melhor presente que damos às nossas famílias”, afirmou Socorro Gross, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, durante a cerimônia de lançamento.
“Pedimos que a população, principalmente os pais, confiem nas vacinas, confiem que temos especialistas qualificados por trás disso, tomando todas as precauções e cuidados para garantir vacinas seguras e eficazes”, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
A campanha estará disponível em TV, rádio, internet e mídia exterior, além dos canais de comunicação do Ministério da Saúde e entes parceiros. “Com esta campanha, esperamos ampliar a cobertura vacinal em todo o país, além de resgatar o sentimento de segurança, orgulho, e desmistificar todas as fake news, ampliando o alcance dessas mensagens entre a população brasileira”, ressaltou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Também participaram do lançamento da campanha o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco; o secretário Executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Jurandir Frutuoso; e a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Cristina Pantaleão. Além disso, a campanha conta com a participação da sociedade civil organizada, como os Clubes de Lions (com a iniciativa de eliminação de sarampo) e Rotary (com a iniciativa de erradicação da poliomielite).
O Ministério da Saúde tem alertado para um crescimento no número de pessoas não vacinadas nos últimos anos. Como consequência, o sarampo, doença que já estava eliminada no Brasil e nas Américas, voltou a ser um problema para o país.
O fato de a quantidade de pessoas vacinadas estar abaixo do ideal no país pode levar ao ressurgimento de outras doenças. Um exemplo é a pólio, que foi eliminada das Américas em 1994, mas cujo vírus ainda circula em dois países do mundo: o Afeganistão e o Paquistão. Enquanto houver uma pessoa infectada no mundo, qualquer indivíduo não vacinado corre o risco de contrair a pólio.
No Brasil, quando a pessoa se vacinar, é importante levar também o cartão de vacinação (o próprio e o dos filhos), de modo a garantir que estará com as vacinas em dia. Confira o Calendário Nacional de Vacinação: http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se#calendario.