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Em situações de emergência, uma das prioridades é proteger e melhorar a saúde mental e o bem-estar psicossocial das pessoas.

 

 

S M A P S

Em situações de emergência, uma das prioridades é proteger e melhorar a saúde mental e o bem-estar psicossocial das pessoas

 

Para alcançar este objetivo, é necessário empreender ações coordenadas entre os prestadores de assistência humanitária, incluindo agências governamentais, organizações não governamentais e grupos da sociedade civil envolvidos na saúde mental e apoio psicossocial (SMAPS).

 

Neste sentido, a OPAS/OMS desenvolveu o curso virtual regional “Coordenação da Saúde Mental e do Apoio Psicossocial”, com o propósito de integrar de forma significativa e adequada a resposta de saúde mental e apoio psicossocial nos planos de preparação e resposta a emergências na Região das Américas.

 

 

Uma resposta abrangente e intersetorial em saúde mental foi promovida de acordo com as diretrizes do IASC (Comitê Permanente Interagências), incluindo a difusão de ferramentas operacionais para avaliar as necessidades, mapeamento dos atores e intervenções, mecanismos de supervisão, monitoramento e avaliação, ciclo de projetos, recursos para a saúde mental e desenvolvimento de boas práticas. 

O Curso enfatizou a necessidade de desenvolver grupos técnicos de trabalho (GTTs) sobre Saúde Mental e Apoio Psicossocial em emergências humanitárias e desastres, facilitando sua atuação no nível intersetorial de acordo com os princípios internacionais de ação humanitária. 

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"O curso Mecanismos de Coordenação da Saúde Mental e Apoio Psicossocial contribuiu para fortalecer a governança e a organização de ações no nível nacional.Foram compartilhados conhecimentos sobre as práticas e saberes relacionados à saúde mental e ao apoio psicossocial em emergências, sendo elaborado um plano de trabalho e estabelecido um grupo técnico intersetorial de referência sobre saúde mental e apoio psicossocial."

 

- Catarina Dahl, OPS/OMS Brasil.

 

 

Além disso, foi dada atenção especial ao combate ao estigma e à discriminação sofridos por pessoas com distúrbios mentais.

 

 

 

"Esta ainda é uma área onde temos que fazer muito progresso na Costa Rica, pois o uso de serviços de saúde mental é visto com estigma e discriminação.As pessoas chegam com muito medo de serem consideradas loucas, de receberem algum tipo de diagnóstico que possa prejudicá-las de alguma forma."

 

- Seydi Segura, Ministério da Saúde da Costa Rica,

 

 

 Eliz Bibiani Hozmann do Ministério da Cidadania do Brasil, destacou que   ‘’o curso foi muito importante, pois permitiu acrescentar conteúdo aos conhecimentos adquiridos por meio da experiência no trabalho diário. Apesar de ter 12 anos de experiência profissional em saúde mental, o curso trouxe muitas informações adicionais sobre temas que eu não conhecia bem."

 

 

 

Y agregó que “O principal foi a coordenação e as sinergias que puderam ser alcançadas entre instituições e profissionais, bem como a criação de um grupo envolvendo diferentes ministérios e outros organismos não governamentais para lidar com estas questões

 

 

 

A OPAS continuará promovendo a criação e o desenvolvimento de mecanismos de coordenação intersetorial para a saúde mental e o bem-estar psicossocial em situações de emergência e oferecendo apoio para o estabelecimento efetivo de grupos técnicos de trabalho, em colaboração com outras organizações.

 

 

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