Sim. As vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) são seguras e eficazes e ajudam a proteger de uma das principais causas de morte de mulheres nas Américas, o câncer de colo do útero.
Mesmo assim, desde sua comercialização em 2006, o Grupo Assessor Global para a Segurança das Vacinas (GAVCS, por sua sigla em inglês) da Organização Mundial da Saúde (OMS) continua revisando a evidência científica sobre a segurança das vacinas contra o HPV. Até o momento, não foi encontrado nenhum problema. O GAVCS considera as vacinas seguras e que os eventos relacionados a elas são leves ou moderados e se resolvem espontaneamente.
É importante lembrar que todas as mulheres de 30 a 49 anos devem ser examinadas pelo menos uma vez em sua vida para realizar o teste de triagem do câncer de colo do útero.
Não. Várias pesquisas têm demonstrado que as meninas que se vacinam contra o HPV não são mais propensas a iniciar atividades sexuais precocemente que aquelas que não se vacinam.
Não. Ainda que este mito tenha recebido muita atenção nos meios de comunicação, o Grupo Assessor Global para a Segurança das Vacinas da OMS realizou uma extensa revisão da evidência científica disponível e concluiu que não existe uma relação causal entre a vacinação contra o HPV e a infertilidade.
Não. Pesquisas científicas e revisões do Grupo Assessor Global para a Segurança das Vacinas da OMS não demonstraram maior risco de desenvolver problemas neurológicos após a vacinação contra o HPV.
Não. Existem relatos de meninas que desmaiaram antes ou depois de serem vacinadas contra o HPV. Estes são conhecidos como síncopes e estão relacionados à ansiedade ou uma reação pelo estresse diante da injeção. Essas reações podem acontecer durante a aplicação de qualquer outra vacina, medicamento ou outro procedimento médico.
Não. As pesquisas científicas descartam a associação causal entre as vacinas contra o HPV e acidentes por coágulos sanguíneos. Os coágulos sanguíneos têm diversas causas e podem acontecer com qualquer pessoa. Receber a vacina contra o HPV não aumenta o risco de acidentes deste tipo.
Não. A aplicação das vacinas contra o HPV podem até doer um pouco, mas essa dor no lugar da injeção melhora espontaneamente. De acordo com revisões da evidência científica feitas pelo Grupo Assessor Global para a Segurança das Vacinas, não existe evidência que a síndrome da dor regional complexa, um evento muito raro e de causa desconhecida, se desenvolva devido à vacina.