4 de maio de 2018 – “Está em suas mãos prevenir a sepse na assistência à saúde” é o lema da nova campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado neste sábado (5). Neste ano, o organismo internacional chama a atenção dos trabalhadores de saúde para esse grave problema que pode ser evitado.
Na campanha, a OMS reforça os principais momentos em que os profissionais de saúde devem realizar a higienização das mãos. Tais recomendações são baseadas em evidências, testadas em campo e centradas no paciente, além de serem projetadas de forma fácil de aprender, lógica e aplicável em uma ampla gama de configurações. Os cinco momentos para higienização das mãos são:
- Antes de contato com um paciente;
- Antes da realização de procedimentos assépticos;
- Após risco de exposição a fluidos corporais;
- Após contato com um paciente;
- Após contato com as áreas próximas ao paciente.
A higienização realizada no momento certo e da maneira correta pode salvar vidas. De acordo com as Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, antes de tocar o paciente e de realizar qualquer procedimento asséptico, é importante que o profissional lave adequadamente as mãos para evitar a transmissão de micro-organismos que podem causar infecções.
A higienização também é fundamental após o contato com ele, inclusive em caso de exposição a fluidos corporais e depois de remover as luvas. O profissional deve lavar as mãos mesmo que tenha tocado apenas as superfícies, mobília e objetos próximos ao paciente, assim como ao sair do ambiente de assistência.
Perigos
Aproximadamente 70% dos profissionais de saúde e 50% das equipes cirúrgicas não praticam rotineiramente a higienização das mãos. Estudos demonstraram que a prática, quando realizada constantemente, reduz as infecções associadas aos cuidados de saúde. A prevenção e controle de infecções são fundamentais para sistemas de saúde seguros e eficazes.
A sepse é uma disfunção orgânica fatal, causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. Se não for reconhecida precocemente e tratada prontamente, pode levar ao choque séptico, falência múltipla de órgãos e morte.