De 1º a 29 de outubro, 18 tipos de vacinas estarão disponíveis para menores de 15 anos em postos de imunização no país
Brasília, 30 de setembro de 2021 – A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participou nesta quinta-feira (30) do lançamento da Campanha Nacional de Multivacinação pelo Ministério da Saúde do Brasil. O objetivo dessa mobilização é atualizar a caderneta de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias).
Com dia “D” marcado para 16 de outubro, a Campanha será realizada de 1º a 29 de outubro deste ano. Cerca de 45 mil postos de vacinação estarão abertos para disponibilizar as doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente do Brasil.
São elas: BCG, DTP (tríplice bacteriana), dT (dupla adulto), dTpa, Febre amarela, Hepatite A, Hepatite B, HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano), Meningocócica ACWY (conjugada), Meningocócica C (conjugada), Penta (DTP/Hib/Hep B), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Vacina Pneumocócica 10 valente, Varicela, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VOP (Vacina Oral Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano). Todas recomendadas pela OPAS e pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, disse acreditar que a campanha será bem-sucedida porque os brasileiros têm uma cultura vacinal. “Na vacinação da COVID-19, por exemplo, temos mais de 90% da população adulta com a primeira dose e estamos chegando perto do patamar de 60% da população vacinável com as duas doses”, afirmou, acrescentando que o objetivo dessa imunização é evitar que doenças já eliminadas retornem e proteger a vida das crianças e adolescentes.
A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. A mobilização nacional é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil desde 1980.
“O Brasil produz vacinas, tem um Programa (Nacional de Imunizações) muito bom. Tem vacinadores, a quem parabenizo, e tem uma comunidade que acredita (na vacinação). Nós temos que estar unidos e vamos todos apoiar esta campanha de multivacinação. A OPAS sempre vai estar presente”, destacou Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde e da OMS no Brasil. Ela acrescentou que o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro têm capacidade de vacinar toda as populações rapidamente, independentemente de ser ribeirinha, indígena, urbana, rural, entre outras.
Socorro Gross mencionou ainda que o declínio na cobertura vacinal ocorreu em vários países. “Nós, como região das Américas, temos o programa de vacinação mais forte do mundo, que tem sido afetado pela pandemia. E este é o momento de recuperar o que tivemos de perda.
A vacinação é a intervenção mais custo efetiva de saúde pública que nós temos. É segura, salva vidas, é preventiva”.
Durante a vacinação, é fundamental manter as medidas de proteção contra a COVID-19: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilizar um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogá-lo no lixo e higienizar as mãos); manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas; usar máscara adequadamente; e optar por ambientes bem ventilados sempre que possível.
No informe técnico da campanha, o Ministério da Saúde reforçou a necessidade dos estados e municípios brasileiros empreenderem todos os esforços para vacinar contra o sarampo as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, não vacinados ou com esquema incompleto, considerando a situação epidemiológica da doença no país.
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