Implementação da Quadro Mosaico em São Paulo: Especialistas se reúnem para fortalecer a vigilância de vírus respiratórios no Brasil

Foto de grupo Oficina Mosaic – Aprimoramento da Vigilância dos Vírus Respiratórios
Instituto Butantan
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São Paulo, 30 de agosto de 2024 (OPAS) - De 27 a 30 de agosto, foi realizado em São Paulo o a Oficina Mosaic – Aprimoramento da Vigilância dos Vírus Respiratórios, uma iniciativa promovida pela Coordenação de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em colaboração com o Instituto Butantan, o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 


A Oficina integra os esforços para fortalecer a vigilância de vírus respiratórios, como o SARS-CoV-2 e a Influenza, com foco em identificar lacunas e propor ações para aprimorar as abordagens atuais de vigilância. Após a realização da primeira a oficina em nível nacional, em fevereiro de 2024, esta segunda edição, realizada em nível estadual, faz parte de uma série de encontros que serão replicados nos demais 25 estados brasileiros, sendo que o primeiro foi realizado em Brasília.


O evento contou com a participação de representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (COSEMS-SP), do CONASS, do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), além de técnicos das instituições organizadoras. Durante a oficina, foram discutidas estratégias para aprimoramento dos sistemas de vigilância, visando uma melhor preparação e resposta a emergências em saúde pública.


Durante os quatro dias de trabalho, os participantes abordaram as seguintes áreas:

  • Análise de Abordagens e Lacunas na Vigilância de Vírus Respiratórios: foi apresentada a situação atual da vigilância em São Paulo, com dinâmicas voltadas para identificar de áreas críticas e lacunas na detecção de vírus emergentes. Também foram discutidas as ações necessárias para o aprimoramento das práticas de vigilância.
  • Vigilância Universal e Sentinela: os sistemas de vigilância universal e sentinela foram discutidos, com foco na priorização de medidas que fortaleçam a capacidade de resposta a emergências de saúde pública. As lições aprendidas com essas abordagens foram discutidas para promover ajustes e melhorias nas estratégias de monitoramento e resposta da vigilância.
  • Planejamento de contingência e avaliação de risco: planos de contingência sazonais e pandêmicos foram discutidos com o uso de ferramentas estratégicas, como a Strategic Risk Assessment (STAR). Os participantes trabalharam esses planos com base em cenários anteriores, visando otimizar a capacidade de resposta e aumentar a prontidão a ameaças emergentes.
  • Resiliência a ameaças emergentes: a iniciativa PRET (Preparedness and Resilience for Emerging Threats) foi apresentada, com foco na melhoria da preparação para futuras ameaças virais. Foram discutidos os desafios de implementação e definidas as próximas etapas para o fortalecimento dos sistemas de vigilância e gerenciamento de contingências.
     

A Oficina foi concluída com uma sessão de feedback na qual foram identificadas as principais ações para fortalecer os sistemas de vigilância dos vírus respiratórios. As lições aprendidas em São Paulo fornecerão subsídios fundamentais para o aprimoramento de futuros workshops que serão realizados em todo o Brasil, contribuindo para o fortalecimento das abordagens de vigilância em nível nacional.
 

Para obter mais informações, visite a página da iniciativa Quadro Mosaico da OMS para Vigilância de Vírus Respiratórios.