OPAS e Abrasco formalizam parceria para fortalecer o direito à saúde na região das Américas

Assinatura do acordo
OPAS/OMS/Karina Zambrana
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Brasília, 22 de julho de 2024 – A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) assinaram, nesta segunda-feira (22/07), um acordo de cooperação técnica internacional com o objetivo de formalizar a parceria entre as instituições e foco no fortalecimento do direito à saúde nos países da região das Américas.

Na ocasião, o diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, destacou que o acordo reafirma a parceria de longa data com a Associação. “A Abrasco é importante não só para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, mas também é uma inspiração para que outros países da nossa região tenham suas associações de saúde coletiva e, com isso, gerem mais processos de inovação para garantir esse direito fundamental, que é o direito à saúde”.

A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, ressaltou que no âmbito da América Latina, especialmente nos últimos anos, a Associação tem se tornado uma “instigadora de novas organizações defensoras da saúde pública e da saúde coletiva, como uma incubadora de outras instituições, recriando e apoiando associações em outros países e sendo reconhecida pela competência técnico-científica”.

A representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross, detalhou que, por meio do acordo, a OPAS e a Abrasco reforçam o trabalho conjunto em prol da formação, profissionalização e organização, baseando-se em evidências, experiências bem-sucedidas e boas práticas na região das Américas. “É um acordo regional que tem toda uma área de pesquisa, legislação, financiamento dos setores e articulação das redes de saúde”.

Entre as ações conjuntas, estão a análise e a sistematização de proposições legislativas no Brasil e em outros países das Américas, que possam contribuir para o fortalecimento dos sistemas de saúde na região.

Também estão previstas a elaboração e o monitoramento da implementação de um plano diretor de política, planejamento e gestão da saúde e de um plano diretor para o desenvolvimento da epidemiologia no Brasil.