Brasília, 22 de fevereiro de 2024 – Para reforçar o enfrentamento às arboviroses e a conscientização sobre o aumento dos casos de dengue no país, o Brasil lançou, na quarta-feira (21/02) uma mobilização nacional para combater ao Aedes aegypti nas Escolas. O lançamento ocorreu na Escola Classe Juscelino Kubitschek, localizada no Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal.
A iniciativa “Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas” é coordenada pelos Ministérios da Saúde e da Educação para ampliar a resposta à dengue, nos estados e municípios, de maneira coordenada e intersetorial. Está alinhada com a Estratégia de Gestão Integrada das Arboviroses nas Américas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pactuada pelos países da região.
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, ao longo dos próximos meses as escolas vão realizar atividades lúdicas para sensibilização, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. Adicionalmente, o programa vai divulgar guias educativos, podcasts, vídeos com participação das comunidades escolares e lives com especialistas para convocar toda a população no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.
A dengue é uma preocupação de saúde pública, com aproximadamente quatro bilhões de pessoas em 130 países identificadas como estando em risco de infecções transmitidas pelo Aedes aegypti. Desde o início de 2023, o mundo tem enfrentado um aumento de casos e mortes de dengue relatados em áreas endêmicas, com propagação adicional para áreas anteriormente livres da doença.
O Brasil está enfrentando uma epidemia de dengue localizada em alguns estados. Entre os de maior incidência estão o Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Acre.
Prevenção e cuidados
Iniciada recentemente no sistema de saúde público do Brasil, a vacinação contra a dengue será uma poderosa ferramenta preventiva para o futuro, quando houver uma elevada cobertura vacinal entre a população.
Por isso é fundamental continuar com as ações de proteção, como limpar e esvaziar recipientes que possam acumular água, proteger depósitos com água para evitar contato com o mosquito, não deixar água parada em vasos e floreiras, entre outras medidas.
Além disso, em caso de qualquer sintoma, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e erupções cutâneas, é importante procurar atendimento médico.
