A Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo 2016–2030 da Organização Mundial da Saúde foi elaborada com a finalidade de ajudar os países a aliviarem o sofrimento humano causado pela doença mais mortal do mundo transmitida pelo mosquito.
Adoptado pela Assembleia Mundial da Saúde, em Maio 2015, o documento apresenta orientações técnicas abrangentes dirigidas aos países e parceiros do desenvolvimento para os próximos 15 anos, realçando a importância de reforçar a resposta ao paludismo e de caminhar para a sua eliminação. Salienta igualmente a urgente necessidade de aumentar os investimentos em todas as intervenções, incluindo medidas preventivas, testes de diagnóstico, tratamento e vigilância das doenças, assim como aproveitando as inovações e expandindo a investigação.
Ao adoptarem esta estratégia, os Estados-Membros da OMS adoptaram igualmente a audaciosa visão de um mundo livre do paludismo e estabeleceram a nova e ambiciosa meta de reduzir o fardo do paludismo no mundo em 90% até 2030. Concordaram também em reforçar os sistemas de saúde, resolver a questão da resistência emergente a vários medicamentos e insecticidas e intensificar os esforços nacionais, transfronteiriços e regionais para reforçar a resposta ao paludismo, com vista a proteger todas as pessoas em risco.
Avançando com esta estratégia, os países estarão a dar um importante contributo para a implementação do quadro de desenvolvimento sustentável pós2015. Um reforço considerável da resposta ao paludismo ajudará os países não só a atingirem as metas relacionadas com a saúde para 2030, mas também a contribuírem para a redução da pobreza e para outros objectivos do desenvolvimento.
Nos próximos 18 meses, elaboraremos e publicaremos planos de implementação em todas as regiões da OMS e ajudaremos os países a actualizarem os seus planos nacionais de luta contra o paludismo. Estamos preparados para alargar o nosso âmbito de acção e aumentar o nosso apoio a todos os países, independentemente do ponto em que se encontram no processo da eliminação.
Os recentes progressos registados na luta contra o paludismo revelaram que, com investimentos adequados e uma combinação adequada de estratégias, poderemos realmente dar passos largos no combate a este complicado inimigo. Para tal, precisaremos de um forte empenhamento político e de maiores investimentos.
Agiremos com determinação e permaneceremos concentrados no nosso objectivo comum: criar um mundo em que ninguém morra por paludismo. Estou convencida de que, se actuarmos rapidamente e com determinação, conseguiremos vencer esta doença de uma vez por todas.
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