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Antecedentes
A população idosa (60+) é extremamente diversa e, apesar dos efeitos do envelhecimento e da maior prevalência de doenças, as pessoas idosas são capazes de resistir a altos níveis de estresse biológico, psicológico e/ou social. Considerar que o aumento da idade cronológica por si só justifica um desfecho negativo não é apenas um ato antiético, mas também carece de embasamento científico. Sendo assim, qualquer intervenção ou omissão associada a esse fato deve ser confrontada.
As evidências mostram que perdas significativas da habilidade funcional e sua correlação com múltiplas doenças podem aumentar o risco de desfechos negativos para a saúde, incluindo óbito, principalmente nessa faixa etária. A complexidade das necessidades das pessoas idosas exige o uso de intervenções adequadas, para as quais os atuais sistemas de saúde não estão preparados. Esse fato ficou muito claro na atual pandemia da COVID-19.
As medidas de relaxamento da quarentena podem ter um impacto significativo a curto e médio prazo nas pessoas idosas e, especialmente, nas pessoas que dependem de cuidados que vivem na comunidade. Devido aos riscos à saúde, as pessoas idosas podem ser um dos últimos grupos da população a disfrutarem de menos restrições associadas à pandemia, resultando em mais tempo de isolamento ou distanciamento físico. É necessário implementar estratégias para prevenir a deterioração cognitiva e funcional, considerando que os impactos do confinamento e do isolamento físico na saúde física e mental podem permanecer após a COVID-19. As pessoas idosas que vivem com condições crônicas precisam de serviços de saúde que os ajudem a alcançar um envelhecimento saudável e digno. Considerando que para alcançar um envelhecimento saudável é necessário manter a habilidade funcional, isso é, ser e fazer o que se valoriza, estratégias de saúde que promovam oportunidades para as pessoas idosas manterem / melhorarem as suas capacidades físicas e mentais (capacidade intrínseca) são essenciais. A pandemia da COVID-19 oferece a oportunidade de fortalecer a otimização das capacidades de prevenção e gestão das condições crônicas de saúde da pessoas idosa na atenção primária, uma vez que os hospitais estão saturados e apresentam alto risco de infecção. Depois da pandemia, temos o desafio de aproveitar as lições aprendidas e continuar a fortalecer as capacidades de prevenção, gestão, reabilitação e cuidados paliativos na atenção primária, em uma estrutura adequada dos serviços de saúde, os quais devem estar articulados com os serviços sociais e a comunidade.
Durante e após o período de confinamento, as pessoas idosas requerem acesso contínuo e oportuno aos cuidados de saúde. Os profissionais de saúde têm um papel fundamental no apoio às pessoas idosas e na prestação de cuidados integrais e centrados na pessoa para resultados de saúde eficazes, para os quais os seus conhecimentos, competências e valores devem estar em contínuo aprimoramento.
Agenda
Otimização da atenção comunitária à pessoas idosas no contexto da pandemia: A importância do autocuidado para o sucesso da atenção primária
Melissa deCardi Hladek. Professora Adjunta. Johns Hopkins School of Nursing. USA.
Programa de Exercício Multicomponente – Vivifrail.
Prof. Mikel Izquierdo. Diretor e professor do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Pública de Navarra. Diretor do Grupo de pesquisa em Exercício físico e qualidade de vida do Navarrabiomed-UPNA.
Discussão pelo painel de especialistas: Isabel Peñarrieta (México), Cecilia Rodriguez (Chile), Ângelo José Gonçalves Bós (Brasil), Javier Uribe (Argentina)
Moderadora: Martha Pelaez
Apresentação do curso ACAPEM-B do Campus Virtual de Saúde Pública - Equipe Campus Virtual OPAS
Perspectivas para a região e encerramento - Dr. Enrique Vega - OPAS/OMS
Verifique as informações das sessões dos dias 15 aqui e 6 de outubro aqui.