Um estudo das políticas de rotulagem nutricional frontal nas Américas: evolução e resultados

Um estudo das políticas de rotulagem nutricional frontal nas Américas: evolução e resultados

A má nutrição é uma das principais causas de doenças não transmissíveis (DNTs), especialmente na Região das Américas da OMS (AMRO – sigla em inglês). Em resposta, organizações internacionais recomendam sistemas de rotulagem nutricional frontal (FOPNL – sigla em inglês) que apresentem informações nutricionais de forma clara para ajudar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis. Na AMRO, todos os 35 países discutiram sobre o FOPNL, 30 países introduziram formalmente um FOPNL, 11 adotaram um FOPNL e sete países (Argentina, Chile, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela) implementaram um FOPNL. O FOPNL foi difundido e evoluiu gradualmente para proteger melhor a saúde, adotando sistemas com rótulos de advertência que são maiores, que contam com fundo contrastante para melhorar a saliência, que utilizam o termo “excesso” em vez de “alto em” para melhorar a eficácia, e que adotam o Modelo de Perfil Nutricional da OPAS para definir melhor os pontos de corte para nutrientes. As primeiras evidências demonstram haver um cumprimento bem-sucedido, assim como a diminuição das compras e a reformulação de produtos. Os governos que ainda estão discutindo sobre a implementação do FOPNL devem seguir essas melhores práticas e continuar a difundir o FOPNL para ajudar a reduzir as DNTs relacionadas à má nutrição.