Esta análise da situação visa a apresentar um resumo da responsividade do sistema de saúde brasileiro às necessidades da população em tendência de envelhecimento. Esta avaliação examina a efetividade do sistema de saúde do país com o objetivo de facilitar o diálogo aberto para avaliações adicionais, a tomada de decisões e o desenvolvimento de um plano de ação com a implementação de políticas custo-efetivas. O documento começa apresentando a situação demográfica e epidemiológica atual; em seguida, apresenta o resumo da responsividade do sistema de saúde, com uma análise de cada área de ação avaliada. O Brasil tem mais de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa 13% da população do país. Em 2030, essa faixa etária chegará a cerca de 50 milhões, representando 24% da população brasileira total. O Brasil está entre os 10 países da Região das Américas com a maior população de pessoas idosas. Estima-se que a população com mais de 60 anos continuará a crescer nos próximos 25 anos. Até 2030, haverá cerca de 10 milhões a mais de pessoas idosas do que de crianças (0 a 14 anos). A transição demográfica (quando o número de pessoas idosas ultrapassar a população de 0 a 14 anos) levará apenas duas décadas no Brasil, ao passo que nos países europeus esse processo demorou mais de um século. Esta situação representa um desafio para o sistema de saúde e a exigência de adaptação e desenho de respostas de saúde adequadas. A Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) incentiva os países a adotar as ações necessárias para enfrentar essa situação e produzir dados e investigações para subsidiar decisões de políticas públicas. Nesse sentido, este documento apresenta primeiro a situação demográfica e epidemiológica atual do Chile, seguida do resumo principal da capacidade de resposta do sistema de saúde, com base no modelo de monitoramento dos sistemas de saúde proposto pela OPAS para alcançar o atendimento universal.
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