A maioria das mortes relacionadas com a COVID-19 na Região das Américas ocorreu em pessoas com 70 anos ou mais. O impacto da pandemia da COVID-19 revelou ainda mais a fragilidade das pessoas idosas, bem como dos sistemas de saúde e das comunidades que as apoiam. No entanto, ambientes amigáveis à pessoa idosa e iniciativas relacionadas têm desempenhado um papel fundamental na adaptação oportuna e na mitigação dos efeitos da COVID-19. Várias cidades e comunidades amigas da pessoa idosa na América Latina participaram de uma pesquisa com o objetivo de compreender o papel dessas iniciativas na Região, o impacto de fazer parte da rede global e apresentar as melhores práticas adotadas durante a pandemia da COVID-19. Esta publicação tem como objetivo mostrar que fazer parte da “rede global de cidades e comunidades amigas da pessoa idosa” é benéfico não apenas para as pessoas idosas, mas para todos, e pode ser especialmente benéfico em situações de emergência. Seu impacto pretendido é aumentar a qualidade do planejamento e das ações concretas em ambientes amigáveis à pessoa idosa na Região das Américas. O público-alvo principal desta publicação são os Estados Membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e as partes interessadas que estão envolvidas e têm conhecimento prévio da prática de ambientes amigáveis à pessoa idosa. Também pretende alcançar cidades e comunidades amigas das pessoas idosas na Região das Américas para compartilhar boas práticas que podem ser reproduzidas, bem como incentivar tais iniciativas em nome das pessoas idosas. Suas mensagens principais destacam a importância do acesso à tecnologia para as pessoas idosas e como ser uma cidade amiga da pessoa idosa desempenha um papel importante no alcance das populações vulneráveis. Mostra também como o enfoque multissetorial e o envolvimento de diferentes atores têm tido um grande impacto no desenvolvimento de atividades voltadas para um ambiente favorável à pessoa idosa e em favor da proteção desse grupo populacional.
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